Viajar de bicicleta – com Rafael Polónia

Rafael Polónia

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Começar a viajar de bicicleta é tão simples quanto pedalar, mas não regressar a casa no fim.

Esgotado

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Depois de duas longas viagens e mais umas tantas menos extensas, que já me fizeram percorrer mais de 35 000 quilómetros de bicicleta, senti vontade de passar toda esta experiência a outras pessoas.

Desenvolvi uma apresentação onde explico como escolher uma bicicleta e que modelos existem, bem como todo o material de que se necessita para uma viagem desta natureza. Levanto também questões como vistos, burocracias, estradas míticas, dicas para eles e para elas – em materiais que são particulares a cada um – seguros, etc.

O que me interessa neste workshop – para além do esclarecimento de todas as dúvidas – é abrir horizontes para um tipo de viagem que ainda não tem muita popularidade no nosso país, mas que é uma das possíveis bases económicas e lutas contra o despovoamento do interior e de pequenas comunidades.

Programa

  1. Razões para se viajar.
  2. Motivos e preparação da viagem (em que pensar).
  3. Na estrada (em que pensar e como planear).
  4. O que escolher (material: bicicleta, campismo, cozinha, roupa, gadgets, higiene, etc.).
  5. Tipos de viagem e destinos.
  6. Uma semana a um ano de viagem.

Quando

Datas: 20 e 27 de maio (quintas-feiras)
Horários: 18.30 às 20.30
Duração total: 4 horas

Sobre o Especialista

  • Rafael Polónia

    Sou o mentor e também um dos líderes de experiências da Landescape.

    Entre muitas viagens de mochila às costas, de Marrocos à Índia, do Sri Lanka à Noruega, aquelas de que mais me orgulho foram as que fiz de bicicleta. Em 2009 percorri a Europa durante nove meses, entre Ovar e Istambul, ida e volta. Quando do regresso, achei que Macau era um destino possível, e a viagem só acabou 19 meses depois.

    Além destes, foram mais de 40 países atravessados, montanhas ultrapassadas, rios a puxar a bicicleta à mão, dezenas de furos, burocracia em países de nos pôr os cabelos em pé, desertos com 55º e neve com graus negativos. Foram aprendizagens com idiomas diferentes, logística diferente, perceber que às vezes a bicicleta que nos serve em casa não nos serve em viagem. Perceber que ter uma bicicleta de 5 000 euros pode valer menos do que ter uma de 500. Perceber que o seguro de viagem é essencial. Que uma mulher e um homem têm necessidades diferentes em viagem.

    Mais do que viajar, o que aconteceu na minha vida durante tantos meses foi a gestão de um projeto: alcance de objetivos, gestão de orçamentos, capacidade física, comunicação noutros idiomas, autoconfiança, negociação, independência, e muito mais.

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